domingo, 28 de setembro de 2014

O tempo passou mudo, o rugido que encheu o coração também abrandou o vazio, não é sobre tristeza é sim sobre felicidade, quando provamos alguns estados de espirito o mundo parece mais opaco sem eles, por sorte o rugido me tranquiliza como quem diz "te acalma filho ela volta", vivemos pela fé e não pela vista. As pessoas não se completam, não a vida já é completa em Deus, mas elas se transbordam almas se entrelaçam e ai, viramos outra "coisa" outro ser e toda alegria é redeobrada e todo fardo dividido.
O amor cria super-homens e super mulheres o amor é extensão de Deus e nos faz semi-deuses, a morte parece menos assustadora  e as manhas novas chances, as chuvas se tornam desculpas pra fugir do mundo e até o tempo se torna maleavel.
Eu estaria triste se não tivesse tanta certeza que tudo vai dar certo, não sei como nem quando, mas eu prometi e eu prometo.
Ruja estridente e me faça seu guerreiro e seu servo.
Amém.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Da vida pouco sabia, sabia mais da madruga e de noites frias, sabia que os ventos gelados do inverno empurravam as velas da embaraçao  sabia da bussola já quebrada e que as estrelas estariam ali pra determinar sua posição, estariam ali depois e antes de sua morte.Vento o mar e remar é preciso sabedoria pra guiar a embarcação um tanto de fé um tanto de intuição e sabedoria sobre, o relevo.Mesmo sabendo de tudo isso navegar nunca era igual os mares nunca são os mesmos nem a forma de encará-los. quando mais se navega menor se parece diante da imensidão.
Não a linha de chega nem um "X" no mapa é preciso se perder pra se encontrar navegar nunca é em vão por vez nos mantemos preso a velhas ilhas velhos corais por medo do "marzão" o naufrágio é inevitável mas quantas marcas terá a proa isso nossas viagens dirão.
As ondas quebram no barco nao tao velho e já calejado remar não é uma opção então o mar nos leva junto com o vento rezando pra que "lá" esteja o conforto de outra vida.
Não há nada de muito novo nesse diário de bordo nem nada muito fácil mas navegar é preciso.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Hasta lo tiempo.

Disparo minha metralhadora cheia de mágoas,até ouvir o click da arma descarregada.Nada sobre além de um guerrilheiro cansado e entrixeirado em si mesmo.Quantas vezes o silencio me encuralou? uma foto me alvejou de lembranças?E uma musica causou hemoragia capaz de me fazer perder os sentidos?
Não sei mais,mas está decidido matarei a saudade sufocada em mim ninguém mais há de saber da minha infelicidade. Não funcionou escrever nem conta sobre ela e nem suplicar pela volta.Ei de fingir como todos fazem na esperança de que o sr tempo chegue com reforços e eu faça a revolução são da Não-saudade

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Com quantos?

Com quantos likes se faz uma felicidade?
Com quantas tardes vazias se faz a liberdade?
Com quantos dias perdidos se muda o mundo?
Com quantos eu te amos distantes se sente?
Com quantas derrotas vencemos?
Com quantas descaminhos se faz uma caminhada?

domingo, 4 de maio de 2014

In all seas we sail with faith ²

Quando eu respirei o ar da cidade em que nasci foi como engolir ansiedade, os espectros do que  fomos e do que não somos, espectros em bancos concretados em paredes, algo me manda pra longe da minha cidade algo grita dentro de mim me dizendo que esse não é mais o meu lugar.
 Diria nessa estrofe que aqui não é mais meu lar, mas creio que seja o lugar qual devo retornar mas pra isso é preciso partir.
Carrego culpas, pesares e crenças fé orgulho e medo tudo misturado, por mais que tentemos encerrar ciclos pra recomeçarmos outros a verdade é que somos uma misturas de rupturas e permanencias os marcos que colocamos são assim como na história meramente didáticos.
Ei de me perder pra me encontrar ei de ter que sofrer pra me curar ei de ter um farol e por horas ser um.
Esperar é caminhar.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Viver de amor

Nesse quarto onde parte da minha vida foi vivida tocando aquelas cançoes que são as minha trilha sonora particular e que compartilho com quem teve a paciência de chegar mais além dos ossos do peito.
"You must follow your heart" sussurra o Dallas via mp3 esse coração cheio das cicatrizes agora acompanha um corpo febril a vontade de ficar nessa cama por mais uns anos é grande,não posso, mas vou me refugiar em musicas em fotos em oração.
Sou saudade e fé tristeza e essa febre, mas eu juro que sorrio ao pensar que se eu morresse hoje ninguém negaria que lutei pelo que acreditara. Sou amor quando me dizem pra ser raiva sou amor até mesmo quando me sinto traido, esse mérito não é meu eu não sou tão bom assim, mas a um tempo atrás eu decidi que diante da finitude da vida eu não cultivaria a raiva a magoa e o rancor.Elas ainda machucam ainda rasgam esse velho bombeador de sangue, mas ainda assim eu sou amor.
E se o telefone não tocar se a minha vida não mudar eu digo eu sou e eu quero ser amor.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

As estrelas ainda estão lá.

Olhar as estrelas e ver que aconteça o que acontecer elas permanacem lá, é calmante pra alma, perceber que se deixamos de lado a dor e olhamos junto pra aquele mesmo sol estrelado tudo parece parado no tempo.Perceber a pequenice do nosso planeta a finitude da nossa vida diante da imensidão do universo nos faz parecer que nenhuma dor deva ser cultuada e cultivada.
 Por segundos  eu lembro o que realmente importa eu reencontro o meu transbordar, se o coração acelera é pq ele ainda sabe porque e por quem bater.